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A Rússia Versus Israel

domingo, 1 de julho de 2012

Blog do Verdureiro

O Verdureiro de Barra do Garças, Eliel Santos, acaba de criar e personalizar seu novo site pessoal. Politica, Islâ, Terrorismo, Israel, dentre outros assuntos polêmicos estarão sendo tratados no Blog do Verdureiro.

Confira: http://verdureiroeliel.blogspot.com.br

terça-feira, 21 de junho de 2011

Biografia Adolph Francis Alphonse Bandelier

(1840 - 1914) Historiador, explorador, arqueólogo e antropólogo suíço nascido em Berna e naturalizado americano, considerado o pai da Arqueologia, na América.e particularmente famoso por seu trabalho na América do Sul e Central. Emigrou para Illinois (1848), voltou a Suíça, para estudar geologia na Universidade de Berna e retornou a Illinois para trabalhar em um banco. Depois resolveu se dedicar ao estudo arqueológico e etnológico das populações indígenas do sudoeste norte-americano, México e América do Sul. Após estudar isoladamente e visitar o Sonora, no México, Arizona e Novo México, publicou vários trabalhos sobre os Astecas (1877) e outras civilizações pré-históricas. Trabalhando para o Archaelogical Institute of America morou e iniciou escavações com indígenas americanos do sudoeste (1880). Passou por Equador, Peru e Bolívia (1892), onde continuou suas pesquisas sobre a civilização Inca, e juntou-se ao American Museum of Natural History (1903), em New York, tornando-se professor na Columbia University. Juntou-se ao Carnegie Institution of Washington (1911) e foi continuar suas pesquisas na Espanha, onde morreu em Sevilha. Seus principais trabalhos foram os três estudos On the Art of War and Mode of Warfare of the Ancient Mexicans, On the Distribution and Tenure of Lands and the Customs with respect to Inheritance among the Ancient Mexicans, e On the Social Organization and Mode of Government of the Ancient Mexicans publicados pela Harvard University, Peabody Museum of American Archaeology and Ethnology, Annual Reports (1877, 1878, 1879); Historical Introduction to Studies among the Sedentary Indians of New Mexico e Report on the Ruins of the Pueblo of Pecos (1881); Report of an Archaeological Tour in Mexico in 1884 (1884); Final Report of Investigations among the Indians of the South-western United States (1890-1892), em dois volumes; e Contributions to the History of the South-western Portion of the United States carried on mainly in the years from 1880 to 1885 (1890). e os livros Quivira and the Seven Cities of Cibola, The Delight Makers (1890) e The Gilded Man (1893).




Fonte: Só Biografias

Biografia Adolfo Lutz

(1855 - 1940)

  Médico e sanitarista brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, lembrado pelos trabalhos pioneiros sobre doenças epidêmicas e endêmicas que assolavam o Brasil, como a cólera, febre amarela, febre tifóide e malária, e por suas pesquisas sobre a lepra e a ancilostomíase, deixando diversos trabalhos sobre entomologia médica, protozoologia e micologia. Fez os cursos secundários e superior em Berna, na Suíça, e formou-se em medicina (1880). Freqüentou também as universidades de Viena, Leipzig, Praga, Paris, Londres e Hamburgo. Entre as instituições que dirigiu figuram o hospital Khalili, no Havaí, Estados Unidos, e o Instituto Bacteriológico de São Paulo, primeiro no gênero na América do Sul, que em sua homenagem passou a chamar-se Instituto Adolfo Lutz. A convite de Osvaldo Cruz, assumiu (1908) a direção de um setor do Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos, depois chamado Fundação Instituto Osvaldo Cruz, a Fiocruz, e permaneceu nesse cargo até a morte, no Rio de Janeiro. Na Fiocruz empreendeu pesquisas sobre entomologia médica, helmintologia e zoologia aplicadas à medicina tropical. Para estudar a malária e outras doenças infecciosas, fez expedições às florestas serranas do estado de São Paulo, ao rio São Francisco e ao Nordeste.

Fotos copiadas do site IAL - Instituto Adolfo Lutz:
http://www.ial.sp.gov.br/



Fonte: Só Biografia

Biografia Adolfo Ferreira Caminha

(1867 - 1897) Militar e romancista brasileiro nascido em Aracati, Estado do Ceará, considerado um dos principais representantes do naturalismo no Brasil. Ainda na infância se mudou com a família para o Rio de Janeiro e ingressou na Marinha de Guerra, no Rio de Janeiro (1883), chegando ao posto de segundo-tenente. Viajou como guarda-marinha, inclusive para os Estados Unidos, e terminou sua carreira militar após se transferir para Fortaleza, quando foi obrigado a pedir baixa (1888) devido a um envolvimento sentimental escandaloso para a época: fugiu com a esposa de um alferes, com a qual passou a viver. Trabalhando como guarda-marinha, começou a escrever e publicou o romance A Normalista (1893), em que traçava um quadro pessimista da vida urbana. Viajou pelos Estados Unidos e de suas observações resultou No País dos Ianques (1894) e no ano seguinte consolidou sua reputação literária ao publicar Bom Crioulo, obra na qual abordava a questão tabu do homossexualismo. Morando no Rio de Janeiro, colaborou também com a imprensa carioca, escrevendo em jornais como a Gazeta de Notícias e o Jornal do Comércio. Violência e sexo foram características de sua obra e já doente ainda publicou Cartas literárias (1895) e Tentação (1896), último livro antes de sua morte atacado por tuberculose, no Rio de Janeiro.




Fonte: Só Biografias

Biografia Adolfo Bezerra de Mene[s/z]es Cavalcanti

(1831 - 1900)   Médico, militar, escritor, jornalista, político e intelectual brasileiro nascido na Freguesia de Riacho do Sangue, hoje Jaguaretama, na época na então Província do Ceará, abolicionista convicto e opositor da monarquia que teve grande atuação na capital do Império e mais lembrado pela dedicação aos pobres como médico e pela divulgação do Espiritismo, doutrina que aderiu aos 55 anos. Descendente de antiga família de fazendeiros de criação, ligada à política e ao militarismo na Província do Ceará, era filho do tenente-coronel da Guarda Nacional Antônio Bezerra de Menezes e de Fabiana de Jesus Maria Bezerra. Foi educado na escola pública da Vila Frade, próxima de Riacho do Sangue, onde iniciou sua educação elementar (1838). Por problemas políticas devido à ligação da família com o Partido Liberal e dificuldades financeiras, a sua família mudou-se (1842) para a antiga vila de Maioridade, Serra dos Martins, no Estado do Rio Grande do Norte, onde passou a estudar Latim. Quatro anos depois (1846), a família retornou à Província do Ceará, fixando residência na capital, Fortaleza, e foi matriculado no Liceu do Ceará, onde concluiu o curso secundário. No ano de falecimento de seu pai (1851), mudou-se para o Rio de Janeiro, para estudar na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. No ano seguinte (1852), ingressou como praticante interno no hospital da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, e passou a dar aulas particulares de filosofia e matemática. Formou-se em medicina defendendo a tese Diagnóstico do cancro (1856) e foi convidado para ser assistente do Dr. Manuel Feliciano Pereira Carvalho, Cirurgião-mor e chefe do Corpo de Saúde do Exército Brasileiro e seu ex-professor. Passou a integrar o quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina defendendo trabalho Algumas considerações sobre o cancro, encarado pelo lado do seu tratamento (1857). Tornou-se (1858) lente substituto da Secção de Cirurgia da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e, logo depois, foi nomeado como assistente do Corpo de Saúde do Exército, no posto de Cirurgião-tenente. Ainda no mesmo ano, casou-se com Maria Cândida de Lacerda, com teria dois filhos e de quem enviuvaria (1863). Foi (1859-1861) redator dos Anais Brasilienses de Medicina, periódico da Academia Imperial de Medicina. Durante estes anos de formado já ganhara notoriedade como o Médico dos Pobres, pela sua atuação profissional e atendendo gratuitamente os enfermos carentes. Assim, alguns amigos o convenceram a candidatar-se à Câmara, pelo Partido Liberal, como representante da paróquia de São Cristóvão, onde então residia,(1860). Eleito, exonerou-se do Corpo de Saúde (1861) para poder ser empossado. Foi reeleito vereador da Câmara Municipal do Município Neutro (1864) e casou-se (1865) com Cândida Augusta de Lacerda Machado, sua ex-cunhada, com quem teve mais sete filhos. Foi eleito deputado Provincial pelo Rio de Janeiro (1866), mas perdeu o mandato no ano seguinte (1868) com à ascensão do Partido Conservador. Ainda, antes de encerrar a sua carreira política, foi vereador (1873-1885), ocupando várias vezes as funções de presidente interino da Câmara Municipal, efetivando-se (1878), cargo que correspondia atualmente ao de Prefeito, e foi deputado geral da Província do Rio de Janeiro (1877-1885), acumulando o exercício da presidência da Câmara e do Poder Executivo Municipal. Como político destacou-se na defesa de direitos trabalhistas, na proteção ao ambiente natural, em projetos de urbanização e de obras e transportes públicos e construção de ferrovias, além de envolver-se profundamente na campanha abolicionista com a publicação de livros, ensaios e muitos artigos em jornais. Adotou oficialmente o Espiritismo (1886), doutrina que conhecera quando do lançamento da tradução em língua portuguesa de O Livro dos Espíritos (1875), através de um exemplar que lhe foi oferecido com dedicatória pelo seu tradutor, Dr. Joaquim Carlos Travassos. A partir de então, passou a se dedicar integralmente à sua divulgação e tornando-se um expoente da doutrina espírita no Brasil, inclusive escrevendo e também traduzindo livros para publicação em português. O médico e político conhecido como aquele que sempre trabalhou pelos mais fracos, faleceu aos 68 anos, no Rio de Janeiro, deixando um enorme exemplo como ser humano do bem e de dedicação às causas sociais. Como intelectual destacaram-se em sua obra os ensaios A escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui-la sem danos para a Nação (1869) e Breves considerações sobre as secas do Norte (1877), a tradução de Obras Póstumas, de Allan Kardec (1892), e os póstumos, os romances A casa assombrada (1902) e Os Carneiros de Panúrgio (1983) e o estudo etiológico A Loucura sob novo prisma (1920). Sua vida foi tema de um belo filme, Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito (2008), com Carlos Vereza, produção de Luiz Eduardo Girão e direção de Joe Pimentel e Glauber Filho. Não confundir com outro político cearense famoso: Antônio Bezerra de Menezes (1841-1921).


Figura copiada do sítio ESPAÇO ESPIRITUAL:
http://espacoespiritual.wordpress.com/



Fonte: Só Biografias

Biografia Adolfo Aizen

(1907 - 1991) Jornalista e editor brasileiro, nascido em Juazeiro, na Bahia um dos principais responsáveis pela popularização dos quadrinhos no Brasil. Aos 15 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, decidido a ser um jornalista. Começou a trabalhar para O malho (1933), transferindo-se depois para O tico-tico. No mesmo ano viajou a Nova Iorque, onde entrou em contato com a King Features Syndicate. Depois de lançar o Suplemento juvenil, com aventuras de Jungle Jim, Flash Gordon, Tarzan, Mandrake e vários outros, fundou o Grupo Consórcio Suplementos Nacionais e passou a publicar várias outras revistas, como O mirim e O lobinho. Fechou o Suplemento (1947) e fundou a Editora Brasil-América, a inesquecível Ebal. Esta editora se caracterizou por editar histórias em quadrinhos durante muitos anos, até a década de 70. Seu primeiro sucesso no gênero foi com o lançamento da revista O Herói (1949). Publicou também Superman, Batman, Zorro, Bugs Bunny, Tom &Jerry, Homem Aranha, Thor etc. Logo no início, co-editou histórias de Disney com Cesar Civita, irmão do editor Victor Civita, na revista Seleções Coloridas, futura Editora Abril, que se transformou num império editorial na América Latina. Na Ebal, além da série Edições Maravilhosas, com adaptações de romances da literatura brasileira, ele prestigiou artistas nacionais, revelando André Le Blanc, Manoel Victor Filho, Nico Rosso, Eugenio Colonese e Ziraldo, entre muitos outros. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro (1991).




Fonte: Só Biografias

Biografia Adolf Wilhelm Hermann Kolbe

(1818 - 1884)   Químico alemão nascido em Elliehausen, próxima a Göttingen, notabilizado pela teoria dos radicais, é também lembrado pela descoberta do método de sintetização do ácido salicílico a partir de ácidos carbônicos (1845) e considerado o pai da química orgânica moderna, por ter iniciado a síntese de compostos orgânicos partindo de inorgânicos (1844)  Educado em  Göttingen onde estudou com Friedrich Wöhler (1800-1882) e Robert Bunsen (1811-1899). Sintetizou (1945) o ácido acético, previamente obtido somente como resultado de atividade vital. Mais tarde desenvolveu um método para a síntese do ácido salicílico. Como marco de um novo século, a indústria química alemã Baeyer introduziu o ácido acetil salicílico sob o nome aspirina (1899). A partir deste momento, as velhas fórmulas magistrais manipuladas passam a ser crescentemente substituídas pelas apresentações medicamentosas produzidas em série pelas gigantes farmacêuticas como a Merck, Bayer, Parke Davis e Poulenc. Passou dois anos em Londres (1845-1847) e de volta a Alemanha tornou-se professor em Marburg (1851) e, depois, em Leipzig (1865). Durante sua atividade profissional desenvolveu experimentos de grande repercussão para a história da química como a reação de dissulfito de carbono e cloro, a síntese inorgânica de ácido acético, a transformação de álcoois em ácidos carboxílicos e a síntese de ácido salicílico. Morreu em Leipzig, Alemanha.


Figura copiada do site FAMOUS SCIENTISTS:
http://chem.ch.huji.ac.il/~eugeniik/



Fonte: Só Biografias

Biografia Johann Friedrich Wilhelm Adolf von Bayer

(1835 - 1917)   Químico e professor alemão, nascido em Berlim, que ganhou o Prêmio Nobel de Química (1905) em reconhecimento por suas contribuições para o avanço da química orgânica e da indústria química, e por suas pesquisas com corantes e compostos hidroaromáticos orgânicos. Descendente de uma família de notáveis nomes em literatura e ciências, era filho de um famoso geodésico da época, Johann Jakob von Baeyer e de Eugenie Hitzig, desde os primeiros anos de sua educação demonstrou interesse por experimentos químicos, especialmente com sais de cobre. Estudou física e matemática na Universidade de Berlim (1853-1855), mas nao se graduou, deixondo a instituição por causa de seu interesse em química e foi trabalhar (1856) no laboratório de Robert Wilhelm Eberhard von Bunsen (1811-1899), em Heidelberg. Publicou um trabalho sobre cloreto de metila (1857) e foi trabalhar no laboratório particular de Friedrich Kekulé von Stradonitz (1829-1896), onde iniciou para valer toda sua brilhante carreira de cientista, especializando-se em sínteses orgânicas e em reações de condensação. Ganhou o doutorado (1858) e ensinou em Ghent enquanto estudava o ácido úrico. Descobriu o ácido barbitúrico, cujo trabalho lhe deu a qualificação de professor (1860), tornando-se  dozent em química orgânica da Gewerbe-Akademie, em Berlim. Iniciou uma pesquisa sobre o índigo (1865) e tornou-se senior dozentur, da Universität zu Berlin (1866). Casou-se (1868) com Adelheid Bendemann, com quem teria uma filha, que se casou (1888) com seu discípulo, o também químico, Oskar Piloty (1866-1915), e dois filhos, que também foram professores: Hans, de medicina em Muniqie, e Otto, de física em Berlim. Foi professor de química em Estrasburgo (1871) e substituiu Justus von Liebig (1803-1873) na Universidade de Munique (1875). Pela primeira vez (1880), realizou a síntese e formulou a estrutura do índigo e de seus derivados, o que lhe valeu a Davy Medal da Royal Society de Londres (1881). Outro importante trabalho foi a síntese do ácido úrico em trabalhando com o químico germânico Emil Hermann Fischer (1852-1919). Morreu em sua casa de campo em Starnberger See, deixando com seus trabalhos as bases que permitiram estabelecer a fórmula estrutural do benzeno.


Figura copiada do site da FUNDAÇÃO NOBEL:
http://nobelprize.org/



Fonte: Só Biografias

Biografia Adolf Hitler

(1889 - 1945) Político e ditador alemão nascido em Braunau am Inn, Áustria, sistematizador do nazismo em seu livro Mein Kampf (Minha Luta, 1925-1927). O nazismo foi um movimento chauvinista de direita alemão, nos moldes do fascismo imperialista e belicista e cuja doutrina consistia numa mistura de dogmas e preconceitos a respeito da pretensa superioridade da raça ariana. Sem concluir os estudos de segundo grau em Linz, mudou-se para Viena (1908), onde o sonho de se tornar pintor foi truncado quando não conseguiu ingressar na Academia de Belas-Artes. Mudou-se para Munique (1913) e alistou-se no exército alemão quando da primeira guerra mundial e, ferido duas vezes em combate (1916/1918), foi condecorado com a Cruz de Ferro. Terminada a guerra, continuou vinculado ao Exército e filiou-se ao Partido Alemão dos Trabalhadores (1919), que, um ano depois, passou a chamar-se Partido Nacional-Socialista Alemão dos Trabalhadores, o partido nazista. Assumiu a chefia absoluta da organização (1921) e, aproveitando-se do ressentimento dos alemães pela derrota sofrida na primeira guerra mundial, as idéias nacionalistas, os sentimentos anti-semitas e a crise econômica e social da década de '30, promoveu a ascensão do partido nazista, sob sua liderança, ao poder, alcançado pelo voto (1932). Consolidado no poder auto-nomeou-se presidente, comandante supremo das forças armadas e Führer do Terceiro Reich (1934). Iniciou sua sistemática perseguição a todos os grupos opositores, sobretudo os marxistas e os judeus. Criou a poderosa polícia política, a Gestapo, e ordenou a construção de numerosos campos de concentração. Organizou, ao mesmo tempo, uma avançada indústria de guerra que converteu a Alemanha no país mais bem armado da Europa e passou a se dedicar à consecução de seu sonho político: a expansão do Terceiro Reich pela Europa. Depois do plebiscito de união do Sarre à Alemanha, da anexação da Áustria e da ocupação da Tchecoslováquia, o ataque à Polônia provocou a declaração de guerra por parte do Reino Unido e da França. O declínio da expansão nazista a partir da resistência dos soviéticos (1942) e com a entrada dos Estados Unidos no conflito. Com a iminente derrota da Alemanha refugiou-se com a mulher, Eva Braun, no Bunker, o abrigo subterrâneo da chancelaria em Berlim, ali se casaram e se suicidaram. Em obediência a suas ordens, os dois corpos foram encharcados com gasolina, queimados e enterrados nos jardins do quartel-general nazista. Porém seus restos foram trasladados para uma base militar em Magdeburg e, anos depois (1970), os despojos foram cremados para que não se tornassem foco de homenagem de neonazistas.


Foto copiada do site GAZELLE:
http://www.gazellebookservices.co.uk/





Fonte: Só Biografias

Biografia Adolf Eugen Fick, o tio

(1829 - 1901)   Renomado fisiologista alemão nascido em Cassel, hoje Kassel, uma cidade situada no norte do Estado de Hessen, no oeste da Alemanha, nas margens do Rio Fulda e capital da Kassel Regierungsbezirk, reconhecido como um gênio matemático e físico a serviço da cardiologia, o primeiro cientista a explorar matematicamente a relação entre trocas gasosas e fluxo sanguíneo pulmonar e por introduzir a lei que rege os fenômenos de difusão, a lei de difusão dos líquidos ou Lei de Fick de Difusão (1855). De uma família altamente dotada intelectualmente, era filho do superintendente de construção de edifícios públicos de Hesse-Cassel, Friedrich Fick, e de sua esposa Marianne Sponsel, e foi educado em sua terra natal. Durante seus estudos secundários impressionou-se com matemática, especialmente com o trabalho de Siméon Denis Poisson (1781-1840). Começou seus estudos de matemática e física em Marburg (1847), mas logo trocou por medicina, convencido por seu irmão mais velho, professor de anatomia na Universidade de Marlburg. Graduou-se em Berlim (1849) e voltou para Marburg, onde continuou suas pesquisas em fisiologia e, segundo se informa, descobriu quase que acidentalmente a lei de difusão nos líquidos, a partir pesquisa de Thomas Graham (1805-1869) sobre difusão de gases através de uma membrana fluida (1828-1833). Mantendo seu interesse básico em matemática, física e química, doutorou-se (1851) com uma tese em erros visuais devido a astigmatismo, orientado por Carl Friedrich Wilhelm Ludwig (1816-1895). Seis meses depois seguiu Ludwig para Zurique, onde trabalharam juntos por três anos em anatomia (1852-1855). Ludwig mudou-se para Viena (1855) mas ele permaneceu em Zurique (1855-1868). Na cidade suíça foi professor associado em anatomia e fisiologia (1855-1861) e professor titular de fisiologia (1862). Trabalhando na Universidade de Zurique, publicou nos Poggendorf's Annalen der Physik, o primeiro número daquela revista, seu primeiro paper no assunto difusão, um trabalho com o título Über Diffusion (1855), explicando que o fenômeno da difusão de água através das membranas não seria somente um fator essencial à vida, uma relação entre trocas gasosas e fluxo sanguíneo pulmonar, mas também representava um processo físico extremamente interessante. Substituindo sangue por corantes, chegou a uma fórmula surpreendentemente simples e hoje considerada óbvia: a difusão em solução é proporcional ao gradiente de concentração. No ano seguinte publicou o Medizinische Physik (1856), uma edição pioneira sobre a física-médica, no mundo. Saiu de Zurique para se tornar (1868) professor titular do Instituto Fisiológico da Universidade de Würzburg e, aposentado (1899), morreu duas semanas antes de completar 72 anos, em Blankenberghe, Flandres Ocidentais. Além de muitos estudos em metabolismo, seu grande interesse foi no estudo sobre a mecânica do músculo esquelético, tendo publicado 37 artigos e orientado 16 teses sobre este assunto. Nestas publicações definiu os termos isotônico e isométrico relativos à contração muscular e concluiu que durante esta contração a energia química seria transformada em energia cinética, e que a força de contração dependeria, dentro de limites, do comprimento ou estiramento muscular, proposição conhecida como Lei de Fick para o músculo esquelético. Ainda desenvolveu estudos fundamentais sobre o funcionamento e desempenho do músculo cardíaco e contribuiu decisivamente para o diagnóstico do glaucoma com a Lei de Imbert-Fick. Também foi importante para a fisiologia com a invenção de vários instrumentos de precisão, como o plestismógrafo, o pneumotacógrafo, o miógrafo de pêndulo, a membrana de colódio, o dinamômetro, o miotonógrafo, o aperfeiçoamento do manômetro aneróide etc. Este gigante cérebro da medicina hoje não é merecidamente reconhecido, talvez por nunca ter publicado em inglês ou, na física, pelo simples fato de ser um médico patologista e não um físico de formação. Entre seus muitos livros e trabalhos em diversos assuntos, ainda são bem divulgados Die medicinische Physik. Braunschweig (1856), Compendium der Physiologie des Menschen mit Einschluss der Entwicklungsgeschichte (1860), Beiträge zur vergleichenden Physiologie der irritablen Substanzen (1863), Lehrbuch der Anatomie und Physiologie der Sinnesorgane (1864) e Untersuchungen über elektrische Nervenreizung. Braunschweig (1864), entre outros.


Figura copiada do The VIRTUAL LABORATORY / MAX PLANCK INSTITUTE
http://vlp.mpiwg-berlin.mpg.de/people/data/per69.html



Adolf Eugen [ou Eugène] Fick, o sobrinho (1852 - 1937)   Renomado fisiologista e oftalmologista alemão nascido em Marbourg, Alemanha, reconhecido por introduzir o conceito de ilusões óptico-geométricas (1855) e inventor das lentes de contato de vidro pelo conteúdo de seu paper Eine Contactbrille (1887), publicado na revista Archiv für Augenheilkunde. Filho de Ludwig Fick, um professor de anatomia de Marburg, e de sua esposa Julie Müldner, e sobrinho do grande fisiologista alemão Adolf Fick, estudou medicina em Wurtzbourg, Zurique, Marburg e Friburg, onde se doutorou em medicina (1876). Exerceu  medicina e praticou oftalmologia em Richmond, África do Sul (1879-1886), voltou para Zurique (1886) e no ano seguinte obteve uma especialização em oftalmologia. Foi um dos primeiros a experimentar lentes de contato de vidro em coelhos e, depois, a utilizá-las em olhos humanos (1887) para correção de astigmatismo irregular e problemas de córneas, em um grupo de cinco voluntários. Fabricadas com a ajuda do Professor Abbe, de Jena, aplicou também em um sexto paciente que sofria de ceratocona, doença provocada pelo afinamento corneano, descoberta (1854) pelo médico británico John Nottingham. Com os bons resultados obtidos em todas as situações, empenhou-se em prosseguir seus estudos. Contratado pela Universidade de Zurique (1887), publicou na versão da mesma revista em inglês, A contact spectacle (1888), e em alemão, Kontaktbrille, em março do ano seguinte. Seu trabalho foi feito paralela e isoladamente com o francês Eugene Kalt, que desenvolveu lentes de contato sem banda escleral (1888) e um outro alemão, o fabricante de óculos August Muller, de Kiel, que construiu lentes periscópicas, acromáticas e corneanas, por encomenda do professor da Universidade de Bonn, na Alemanha, Edwin Theodor Saemisch. Tinha seu consultório médico, trabalhava em uma clínica particular e foi privatdozent de oftalmologia e fisiologia da Universidade de Zurique (1887-1914). Foi, então, convocado (1914) para prestar serviços durante a Primeira Guerra Mundial, e retornou à Alemanha. Durante a guerra dirigiu hospitais de campanha na França, na Rússia e na Turquia. Pioneiro no emprego de lentes de contato para corrigir erros de refração do olho, foi o autor do primeiro estudo moderno sobre ilusões ópticas e morreu em Herrsching am Ammersee, na Baviera alemã, onze dias antes de completar 85 anos (11.2.1937). As primeiras lentes de plástico seriam criadas (1948) por Kevin Tuohy e, finalmente, as lentes flexíveis apareceriam cerca de 25 anos depois.




Figura copiada do SEARCH.COM:
http://www.search.com/



Fonte: Só Biografias
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